As pessoas não resistem às “mudanças”, elas resistem a “serem mudadas”. Portanto, o trabalho do gerenciamento de mudanças é claro: em poucas palavras, você deve explicar por que as pessoas afetadas devem querer mudar.
Primeiramente vamos falar algumas estratégias ou táticas recomendadas para ajudar a alcançar uma gestão de mudanças bem-sucedida?
Lean é, em seu sentido mais puro, uma iniciativa de gerenciamento de mudanças, pois envolve a mudança de um estado atual para um estado melhor.
Assim como toda mudança atrai resistência, as melhorias Lean também atraem resistência à mudança, que pode se manifestar como funcionários ignorando novos processos, discordando dos benefícios, fazendo críticas severas e muito mais. Portanto o sucesso depende se a liderança sabe ou não lidar com essa resistência às mudanças.
Certamente gerenciar a resistência à mudança é desafiador e não é possível estar ciente de todas as fontes de resistência à mudança. Esperar que haja resistência à mudança e estar preparado para gerenciá-la é um passo proativo.
Com toda a certeza é muito melhor antecipar objeções do que gastar seu tempo apagando incêndios, e saber como superar a resistência à mudança é uma parte vital de qualquer plano de gerenciamento de mudanças.
Um dos maiores erros que você pode cometer ao iniciar grandes mudanças na empresa é esperar que a reação de todos seja remotamente parecida com a sua, afinal, sempre haverá um líder que propõe a mudança, porém as pessoas afetadas serão plurais e certamente terão reações diferentes.
Dessa forma, você pode esperar que os funcionários experimentem a mesma gama de emoções, pensamentos, concordância e discordância que você experimentou quando a mudança foi apresentada a você ou quando você participou da criação da mudança.
Nunca minimize a resposta de um funcionário até mesmo à mudança mais simples, pois você não pode conhecer ou experimentar o impacto do ponto de vista de um funcionário individual.
Talvez a mudança pareça insignificante para muitos funcionários, porém a mudança afetará seriamente a tarefa favorita de outro funcionário. Portanto, ouvir os funcionários e deixá-los expressar seu ponto de vista em um ambiente sem julgamento reduzirá a resistência à mudança.
Nós da Alvarium sempre consideramos esses sete aspectos da Gerência da mudança para termos sucesso:
Planejamento cuidadoso
Um planejamento cuidadoso economiza tempo e dinheiro, como resultado as chances de sucesso aumentam com uma divulgação bem preparada e uma boa comunicação, com ponderação cuidadosa da resistência potencial e suas consequências e finalmente com um cronograma detalhado de execução.
Motivação
A resistência dos funcionários geralmente é autodefesa em outras palavras o medo de perder a segurança, o poder ou o status.
Para contrabalançar tais receios, discuta potenciais novos caminhos de carreira, a necessidade e vantagens de diferentes cargos, o motivo da mudança e mostrar apreço pela lealdade.
Alguns funcionários não têm autoconfiança e consideram a mudança uma ameaça, portanto o ensino, treinamento e suporte total são bons remédios.
Comunicação
Uma boa comunicação é vital, pois as razões para a mudança devem ser explicadas com antecedência.
A comunicação clara é o melhor investimento, uma vez que a resistência geralmente se deve a más interpretações, meias informações e rumores que antecedem a mudança. Acima de tudo a comunicação escrita e verbal de fácil compreensão deve atingir todos os níveis da organização.
Envolvimento
Quando os funcionários se envolvem seriamente, a situação fica mais fácil. Não é “nós” e “eles” (gestão). Quanto mais cedo as pessoas estiverem envolvidas no plano, mais elas se envolverão. Aqueles a bordo cedo são solidários e espalham a palavra, então essa tática evita rumores e o acúmulo de resistência.
Confiar
A credibilidade da gestão, baseada na experiência passada, desempenha um papel fundamental. Onde falta confiança, os problemas se multiplicam. O melhor remédio é a informação honesta e uma melhor comunicação. Estes são trampolins para a confiança futura.
Contingências
Apesar dos melhores esforços, alguma resistência pode permanecer. É muito melhor antecipar objeções do que gastar seu tempo apagando incêndios, e saber como superar a resistência à mudança, portanto, é uma parte vital de qualquer plano de gerenciamento de mudanças.
Execução
Por fim, Uma vez que tudo esteja preparado e no lugar, a execução deve ser rápida. Um dia D deve ser definido para apresentar a nova organização. O adiamento não é recomendado, mesmo se houver um problema de última hora.
Independentemente do catalisador da mudança, serão seus funcionários que determinarão se ela alcançará com sucesso o resultado desejado.
